domingo, 21 de novembro de 2010

Regras para uma suposta alimentação correta...

A busca da saúde através das mudanças alimentares é um dos temas mais discutidos nos meios de comunicação. Um bom exemplo disso é capa da revista Veja dessa semana: “As regras boas (e viáveis) da nutrição sadia”. Ela traz uma reportagem na qual cita vinte regras determinadas por um escritor americano, Micheal Pollan, que ensinam a forma correta de comer. De acordo com Pollan, é necessário voltar ao tempo em que os pratos eram mais simples, as verduras se sobressaiam sobre as carnes para obter uma alimentação de qualidade. As regras, porém, são analisadas por nutricionistas e médicos que expressam na reportagem os motivos pelos quais discordam ou concordam com o que é dito pelo escritor.
Bom, como nos foi dado à tarefa de orientar os nossos leitores sobre aquilo que está sendo exposto na mídia, vamos apresentar as regras de Pollan e, em seguida, o veredicto dos especialistas de acordo com a viabilidade para segui-las no século XXI.

Regra um: Não coma nada que sua avó não reconheceria como comida.
Inviável.

Regra dois: Evite produtos alimentícios que tenham o nome “light”, “baixo teor de gordura” ou “sem gordura”.
Viável.

Regra três: Evite alimentos que contenham alguma forma de açúcar (ou adoçante) listada entre os três primeiros ingredientes.
Em termos.

Regra quatro: Evite produtos alimentícios que contenham mais de cinco ingredientes.
Inviável.

Regra cinco: Compre nos corredores ao longo das paredes do supermercado e fique longe do centro.
Em termos.

Regra seis: Só comam alimentos que acabarão apodrecendo.
Em termos.

Regra sete: Comer o que fica em pé numa perna só (cogumelos) é melhor do que comer o que fica em pé em duas patas (aves), que é melhor que comer o que fica em pé em quatro patas (vacas, porcos e outros mamíferos)
Em termos.

Regra oito: Trate a carne como um ingrediente extra ou um alimento para ocasiões especiais.
Viável.

Regra nove: Se tiver um espaço, compre um freezer.
Em termos.

Regra dez: Coma animais que se alimentaram bem.
Em termos.

Regra onze: Coma alguns alimentos que foram pré-digeridos por bactérias ou fungos.
Viável.

Regra doze: Tome um copo de vinho durante o jantar.
Viável.

Regra treze: Não coma cereais matinais que alteram a cor do leite.
Inviável.

Regra catorze: Quanto mais branco o pão, mais depressa você vai para o caixão.
Em termos.

Regra quinze: “O banquete está na primeira garfada”.
Viável.

Regra dezesseis: Não se esqueça dos peixinhos oleosos.
Viável.

Regra dezessete: Coma mais como os franceses. Ou os japoneses. Ou os italianos. Ou os gregos.
Em partes.

Regra dezoito: Não compre seu combustível no mesmo lugar onde compra o de seu carro.
Viável.

Regra dezenove: Evite alimentos que você vê anunciado na televisão.
Inviável.

Regra vinte: Compre pratos e copos menores.
Viável.

É claro que essas regras não servem para todos. Algumas são até bem vindas, mas a maioria não é compatível com nosso estilo de vida e, nem mesmo, com a nossa cultura.
Basicamente, é importante seguir a regra do bom senso, pois nada em excesso é benéfico. É, também, indispensável a presença de frutas, verduras e legumes na dieta. Proteínas, carboidratos e lipídios são a base de uma alimentação saudável. É claro, que cada uma nas proporções adequadas para cada indivíduo.
Então, queridos leitores, antes de seguir à risca os mandamentos para uma boa alimentação é importante buscar esclarecer os impactos dessa adesão à sua saúde. 
E lembrem-se : o bom senso deve prevalecer em todas as situações.


Catarina Tenório

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