quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

O cérebro e a fome

Existem vários estudos hoje tentando perceber a relação entre os comandos do cérebro e a fome, ou apenas a vontade de comer.  Cientistas de Maryland (EUA) fazem uma alusão à necessidade de gordura do homo sapiens, milhares de anos atrás, à essa nossa vontade de ingestão de gorduras.  Na pré- historia o homem devia ter essa preocupação com o que ia comer para conseguir se sustentar por um tempo, e por isso preferia comidas calóricas devido à quantidade de energia que seria acumulada no tecido adiposo. Hoje o homem consome essas comidas gordurosas sem necessidade, pois conseguimos encontrar diversidades de alimentos saudáveis, sem tantas calorias, com facilidade. Mas existe essa comparação de que essa tendência aos alimentos gordurosos se deve a algo presente nos antepassados.
                O controle da nossa fome e saciedade acontece no cérebro e não depende da nossa vontade. Os hormônios que controlam a nossa fome e saciedade são a grelina e o PYY, respectivamente. A grelina é secretada pelo pâncreas e vai atuar lá no cérebro mandando para o corpo uma mensagem de necessidade de ingestão de alimentos. Já o PYY vai ser liberado quando o alimento chegar ao intestino, enviando uma mensagem de saciedade ao cérebro. Daí vem a importância de se comer devagar ( outro aliado ao controle do peso), repousar os garfos e mastigar devagar, são ações que permitem que o intestino receba o alimento e secrete o hormônio da saciedade. Quando se come rápido a ingestão de alimento será maior do que o realmente necessário devido ao tempo que o PYY chega ao cérebro. Acredita-se também que, quanto mais células adiposas a pessoa tem, mais fome ela terá, pois essas células vão funcionar como hormônios que aumentaram a fome da pessoa.
                Uma matéria interessante, realizada nos EUA, que saiu no Fantástico, é de que se você imaginar que está comendo, imaginar o sabor do alimento, o alimento em si e imaginar a sua mastigação de cada pedaço do alimento, ao final dessa refeição imaginária, você realmente estará satisfeito. Outra matéria que também relacionou o poder da mente à fome foi a da Veja, que relaciona a concentração com a saciedade. Essa matéria mostrou que as pessoas que comiam na frente de um computador, ou na frente da televisão, sentiam fome antes daquelas que comeram em algum lugar que não havia distrações, sendo as porções do primeiro grupo maiores que as do segundo.
Com a análise desses dois estudos percebemos que o nosso cérebro, pode ser nosso aliado ou vilão, dependendo de como o estamos utilizando. Então, para termos uma vida saudável é melhor evitarmos as tentações de doces fora de hora e seguirmos as orientações de nutricionistas sobre comer sentado, sem maiores distrações e sem pressa, para que haja a manutenção do equilíbrio do nosso corpo.
Referências bibliográficas:



Postado por: Ana Maria Maya

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Ingestão de refrigerante de cola durante corridas de longa distância

Em provas de ciclismo de longa duração, é comum o atleta não ter um rendimento muito bom no final da prova, pois o desgaste é muito intenso. A saída que alguns atletas encontraram foi ingerir refrigerante de cola!  Foi esse o tema de uma reportagem que saiu hoje, 14 de dezembro, no Correio Braziliense.
“É tudo de caso pensado. O refrigerante de cola é uma fonte de açúcar de rápida absorção que ajuda a manter a performance ”, afirma Rodrigo de Brito, tricampeão da Copa da República de Ciclismo. Essa alternativa pode ser válida desde que seja supervisionada por um nutricionista ou fisiologista. A vantagem de se ingerir o refrigerante é que em uma latinha de 350 ml há, em média, 37g de açúcar que ajuda na reposição rápida de energia para o organismo e, além disso, há presença de 33g de cafeína, aproximadamente, sendo ela um estimulante do sistema nervoso central (SNC), ajudando a aumentar temporariamente a capacidade mental, a concentração, o desempenho atlético, a força e a resistência muscular, provocando efeitos como a redução da fadiga por exemplo.
Entretanto, também existem desvantagens! O refrigerante de cola não possui vitamina nem minerais, ou seja, ele não é o mais adequado! Existem outros métodos que são capazes de repor a energia gasta e ao mesmo tempo são nutritivos, como os isotônicos, suplementos e bebidas esportivas que contenham carboidratos. Lembrando que o refrigerante de cola deve ser ingerido sem gás, para evitar mal-estar abdominal durante a atividade, se tornando, então, uma espécie de xarope de açúcar. E outra conseqüência grave pode ser a chamada hipoglicemia de rebote. De forma sintética, ela acontece quando os níveis de açúcar no sangue se elevam (hiperglicemia) e o pâncreas é induzido a produzir muita insulina para manter os níveis normais, gerando a hipoglicemia. Essa queda brusca da glicemia pode causar tonturas, fraqueza e até desmaio.
Portanto, apesar de ser uma opção de reposição energética mais atraente e mais gostosa, deve-se levar em conta os malefícios que a ingestão desses refrigerantes de cola pode causar ao organismo, porque o organismo funciona como uma máquina, trabalhando constantemente, se empenhando para manter a homeostase (equilíbrio), e a alimentação tem de ser um aliado desse trabalho, e não um inimigo!


Andressa Gomes Barros


 Fonte: Correio Braziliense, 14 de dezembro de 2010

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Perguntas que não querem calar...

A busca por um corpo perfeito faz parte do cotidiano de uma grande quantidade de pessoas. Nesse contexto, receitas milagrosas, dietas para emagrecer e outros assuntos relacionados com a alimentação são cada vez mais veiculados em revistas e sites da internet. Essa quantidade de informações gera polêmica e desperta dúvidas sobre o que é realmente verdadeiro e o que são apenas mitos.
As preocupações com a vida saudável e a incessante busca pelo emagrecimento fazem com que as pessoas acreditem em alguns mitos que são passados de geração para geração. Esta postagem tem como objetivo esclarecer algumas dúvidas e desmistificar algumas crenças sobre nutrição e saúde.





“BEBER LÍQUIDOS DURANTE AS REFEIÇÕES DÁ BARRIGA?”
O que está relacionado a essa questão é a qualidade e a quantidade de líquido ingerido. É recomendado um copo pequeno de água sem gás para que ajude no processo digestivo, porém se consumida em excesso, dilata o estômago e dificulta a digestão, pois a água dilui o ácido clorídrico presente no estômago, prejudicando a sua atividade. As bebidas gaseificadas e concentradas (sucos) não são indicadas durante as refeições, pois elas competem com a digestão dos alimentos, dificultando o aproveitamento dos nutrientes, principalmente vitaminas e minerais. A digestão comprometida pode ocasionar a fermentação de carboidratos, esse processo aumenta a formação de gases, dando a impressão de distensão abdominal. É importante destacar que para aqueles que têm doenças estomacais como gastrite e hérnia de hiato nunca são indicados líquidos durante as refeições para não distender o estômago.



“ARROZ BRANCO ENGORDA MAIS QUE ARROZ INTEGRAL?”
O arroz branco e o arroz integral têm praticamente a mesma quantidade de calorias - meia xícara de arroz branco tem aproximadamente 100 calorias, enquanto o arroz integral tem aproximadamente 110 calorias. O que diferencia os dois é a quantidade de fibras presentes no arroz integral - meia xícara possui 1,6 gramas de fibras. Em comparação, o arroz branco possui apenas 0,03 gramas. A grande vantagem disso é que a maior quantidade de fibras é capaz de retardar a sensação de fome, sendo o arroz integral um grande aliado da perda de peso.



“TOMAR ÁGUA EM JEJUM EMAGRECE?”
             A água por si só não tem capacidade de destruir células de gordura. Provavelmente isso é criado pela sensação de saciedade que a água produz. A água é fundamental para o equilíbrio orgânico, mas não emagrece. Ela ajuda no bom funcionamento do intestino, faz a hidratação das células e ativação de todas as enzimas do organismo.












“ A MARGARINA É MENOS CALÓRICA QUE A MANTEIGA?”
A manteiga e a margarina possuem praticamente a mesma quantidade de calorias, porém elas apresentam alguma diferenças estruturais. A manteiga, por ser derivada do leite da vaca, é um produto de origem animal, portanto fornece gordura saturada, que em excesso pode provocar aumento nas taxas de colesterol do sangue. Já a margarina, por ser derivada de óleos vegetais, apesar de eliminar o colesterol, passa por processos industriais, chamados de hidrogenação, que alteram a sua estrutura, levando à formação de gorduras trans que, segundo estudos, aumentam as taxas do mau colesterol (LDL) e reduzem as taxas do bom colesterol (HDL). A manteiga, portanto, deve ser consumida de forma controlada principalmente por hipertensos, diabéticos e pessoas com taxas de colesterol e triglicerídeos elevados.

 Bibliografia:

Postado por: Marília Barreto M. P. Lima 



sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Águas gaseificadas e aromatizadas são refrigerantes sim !





Algumas pessoas têm orgulho em falar que não bebem refrigerante mas se entopem dessas águas gaseificadas e aromatizadas que apareceram no mercado agora. Pelas informações trazidas na embalagem, muitos consumidores acharam que a bebida inovadora era apenas uma inofensiva água gaseificada, mas na verdade elas nada mais são do que refrigerantes.
Algumas empresas produtoras de águas gaseificadas foram processadas pelo Ministério Público Federal, devido à omissão de algumas informações que levavam o consumidor a crer que estava bebendo uma água inofensiva. É importante que o consumidor saiba o que está ingerindo porque os refrigerantes e as águas gaseificadas aromatizadas ( que são refrigerantes) causam alguns malefícios para a saúde quando ingeridos em grande quantidade. Alguns desses malefícios são: acelerar o envelhecimento, reduzir a absorção de cálcio pelo organismo, aparecimento de celulites, aumento das chances de se ter diabetes, câncer e danos musculares, além de outros.
 Perguntas freqüentes são: qual a relação do refrigerante com o desenvolvimento de uma doença cardiovascular ou com a celulite. Bom, em relação às doenças cardiovasculares os refrigerantes possuem cafeína, uma substância que aumenta a pressão arterial e torna os batimentos cardíacos irregulares. E com relação à celulite, existem várias causas de aparecimento de celulite e a genética é uma delas, mas com a ingestão de refrigerantes vai se aumentar a quantidade de gordura no corpo, devido ao açúcar presentes nessa bebidas.
                A boa alimentação é aquela que segue as quatro leis da nutrição : quantidade, qualidade, harmonia e adequação. A Lei da quantidade diz que a quantidade de alimentos ingeridos deve ser suficiente para manter sua necessidades energéticas diárias e manter o balanço da massa corpórea, lembrando que diferentes atividades exigem diferentes quantidades de ingestão calóricas. A Lei da qualidade diz que a dieta de cada indivíduo deve conter sua necessidade diária de nutrientes. A Lei da harmonia fala da relação de proporção dos nutrientes ingeridos e a Lei da adequação diz que a dieta da pessoa deve estar adequada à sua faixa etária, situação física, financeira, entre outros.
                Pensando nessas leis, percebemos que devemos evitar alimentos maléficos e com calorias vazias (alimentos que não possuem nutrientes interessantes para o desenvolvimento do corpo), buscando sempre produtos que melhorem a qualidade de sua alimentação. É claro que não é necessário excluir essas bebidas gaseificadas do sue cardápio, mas é interessante que se reduza a quantidade de sua ingestão e prefira os sucos naturais.

Ana Maria Maya

Referências bibliográficas:

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Para prisão de ventre deve-se comer fibras? Nem sempre!

Sabemos que para a nutrição de um individuo saudável é indispensável o consumo dos principais macronutrientes, que são os carboidratos, lipídeos e proteínas, porém não podemos esquecer da grande importância que as fibras possuem em nossa alimentação para a manutenção de um metabolismo eficiente.

Conceitualmente fibras são polissacarídeos, constituídos de celulose, lignina entre outros, e de origem vegetal, sendo encontrada predominantemente em alimentos desta ordem. As fibras não conseguem ser absorvidas pelo nosso organismo para obtenção de energia, como acontece em outros carboidratos, este fato deve-se a ausência de “decompositores” celulósicos em nosso intestino, ao contrário do que ocorre nos ruminantes.

Apesar de não ser importante fonte energética as fibras são muito necessárias para a saúde, pois a sua correta ingestão além de ser determinante para um bom funcionamento da digestão, diminui os riscos de diversas doenças relacionadas ao trato digestivo, como por exemplo câncer de cólon, hemorróidas e prisão de ventre. Há pesquisas ainda que comprovam que a ingestão de fibras contribui para melhorar a diabetes, na diminuição do mau colesterol e para suavizar e proteger a mucosa intestinal.

Quem nunca ouviu dizer que “para prisão de ventre, deve-se ingerir fibras?”, a frase não esta errada, porém, deve-se entender que as fibras se dividem basicamente em dois grupos, as fibras solúveis e as insolúveis. As fibras solúveis são responsáveis por um aumento do bolo fecal no intestino, tornando a sua passagem mais lenta e aumentando a absorção de nutrientes, um exemplo deste tipo de fibras são as frutas, verduras e leguminosas.


O grupo das insolúveis, é assim classificado por sua extrema capacidade de retenção de água, resultando em uma aceleração no trânsito intestinal, ou seja, o bolo fecal é eliminado de maneira mais rápida, sendo este tipo de fibra o mais indicado para a constipação intestinal, os alimentos representantes deste grupo são farelo de trigo e cereais integrais.
                                                 
Alerta-se para a importância do consumo diário de fibras, que é de 30g, este valor tem sido cada vez mais difícil de ser alcançado em virtude dos processos industrias de refinamento de alimentos, por isso, deve-se dar preferência ao consumo de arroz integral em detrimento ao branco, do açúcar mascavo em relação ao refinado, e pães e biscoitos integrais, sem mencionar o consumo de porções diárias de frutas e verduras.

Deve-se registrar também que apesar de sua ação benéfica no organismo, o consumo exagerado de fibras pode interferir negativamente na absorção de minerais, especialmente na do cálcio e zinco.

                                   Rafael Rioja Arantes
                                      

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Uma boa mastigação pode ajudar no controle do peso?

Saúde sempre foi um tema muito discutido e relevante para toda a população. É possível observar a atenção que é dada à alimentação saudável e balanceada, à prática de esportes e até realização periódica de exames. Entretanto, a mastigação é um item que muitas vezes é deixado de lado.
A digestão dos alimentos começa na boca, por ação química e mecânica. Os dentes realizam a parte mecânica, sendo os responsáveis por quebrar, rasgar e triturar o alimento. Assim, eles fazem com que a superfície de contato entre o alimento e a saliva seja maior, contribuindo para a ação enzimática (parte química). Na boca, por exemplo, existe uma enzima digestiva que se encontra na saliva (ptialina) e tem ação sobre os carboidratos.
Quanto menor estiver o alimento, melhor e mais fácil será sua digestão. Saindo da boca, o bolo alimentar passa pelo esôfago e chega ao estômago e lá recebe o suco gástrico. Ele é rico em enzimas (que darão continuidade ao processo da digestão), e muito ácido, pela presença do ácido clorídrico. Portanto, se o alimento chega ao estômago em tamanhos relativamente grandes, passa a ser necessária uma maior quantidade de suco gástrico para a digestão. Esse é um dos problemas que uma mastigação inadequada pode causar, pois o excesso de ácido clorídrico pode provocar irritação e um possível surgimento de gastrite, por exemplo.
“Em qualquer que seja o alimento, a mastigação sempre auxilia no processo digestivo, evitando alguns transtornos tão frequentes como azia, má digestão, sonolência após a refeição, etc.”, diz a nutricionista Cristina Garcia Lopes.
Agora, a dúvida é: como uma mastigação adequada pode auxiliar no controle do peso?

A resposta é simples! O controle da ingestão de alimentos pode ser conseguido porque quando se mastiga bem, a movimentação dos músculos da face que estão envolvidos nesse processo e também o tempo que leva para homogeneizar o alimento, induz mais rapidamente ao estímulo de saciedade fazendo com que a pessoa se contente com uma menor porção de alimento.
Portanto, pode-se perceber como é vantajoso ter uma mastigação adequada, pois além de ajudar na digestão e no controle da quantidade de alimento ingerido, comer devagar gera mais prazer, sendo possível uma melhor percepção dos sabores dos alimentos. E vamos combinar, não há nada melhor que aproveitar uma refeição, sair satisfeito, e para completar, saber que não foi preciso passar dos limites!

A seguir, um vídeo muito interessante que ilustra um pouco do processo da digestão:  
                                                                                                                        Andressa Gomes Barros
Bibliografia: 

domingo, 21 de novembro de 2010

Regras para uma suposta alimentação correta...

A busca da saúde através das mudanças alimentares é um dos temas mais discutidos nos meios de comunicação. Um bom exemplo disso é capa da revista Veja dessa semana: “As regras boas (e viáveis) da nutrição sadia”. Ela traz uma reportagem na qual cita vinte regras determinadas por um escritor americano, Micheal Pollan, que ensinam a forma correta de comer. De acordo com Pollan, é necessário voltar ao tempo em que os pratos eram mais simples, as verduras se sobressaiam sobre as carnes para obter uma alimentação de qualidade. As regras, porém, são analisadas por nutricionistas e médicos que expressam na reportagem os motivos pelos quais discordam ou concordam com o que é dito pelo escritor.
Bom, como nos foi dado à tarefa de orientar os nossos leitores sobre aquilo que está sendo exposto na mídia, vamos apresentar as regras de Pollan e, em seguida, o veredicto dos especialistas de acordo com a viabilidade para segui-las no século XXI.

Regra um: Não coma nada que sua avó não reconheceria como comida.
Inviável.

Regra dois: Evite produtos alimentícios que tenham o nome “light”, “baixo teor de gordura” ou “sem gordura”.
Viável.

Regra três: Evite alimentos que contenham alguma forma de açúcar (ou adoçante) listada entre os três primeiros ingredientes.
Em termos.

Regra quatro: Evite produtos alimentícios que contenham mais de cinco ingredientes.
Inviável.

Regra cinco: Compre nos corredores ao longo das paredes do supermercado e fique longe do centro.
Em termos.

Regra seis: Só comam alimentos que acabarão apodrecendo.
Em termos.

Regra sete: Comer o que fica em pé numa perna só (cogumelos) é melhor do que comer o que fica em pé em duas patas (aves), que é melhor que comer o que fica em pé em quatro patas (vacas, porcos e outros mamíferos)
Em termos.

Regra oito: Trate a carne como um ingrediente extra ou um alimento para ocasiões especiais.
Viável.

Regra nove: Se tiver um espaço, compre um freezer.
Em termos.

Regra dez: Coma animais que se alimentaram bem.
Em termos.

Regra onze: Coma alguns alimentos que foram pré-digeridos por bactérias ou fungos.
Viável.

Regra doze: Tome um copo de vinho durante o jantar.
Viável.

Regra treze: Não coma cereais matinais que alteram a cor do leite.
Inviável.

Regra catorze: Quanto mais branco o pão, mais depressa você vai para o caixão.
Em termos.

Regra quinze: “O banquete está na primeira garfada”.
Viável.

Regra dezesseis: Não se esqueça dos peixinhos oleosos.
Viável.

Regra dezessete: Coma mais como os franceses. Ou os japoneses. Ou os italianos. Ou os gregos.
Em partes.

Regra dezoito: Não compre seu combustível no mesmo lugar onde compra o de seu carro.
Viável.

Regra dezenove: Evite alimentos que você vê anunciado na televisão.
Inviável.

Regra vinte: Compre pratos e copos menores.
Viável.

É claro que essas regras não servem para todos. Algumas são até bem vindas, mas a maioria não é compatível com nosso estilo de vida e, nem mesmo, com a nossa cultura.
Basicamente, é importante seguir a regra do bom senso, pois nada em excesso é benéfico. É, também, indispensável a presença de frutas, verduras e legumes na dieta. Proteínas, carboidratos e lipídios são a base de uma alimentação saudável. É claro, que cada uma nas proporções adequadas para cada indivíduo.
Então, queridos leitores, antes de seguir à risca os mandamentos para uma boa alimentação é importante buscar esclarecer os impactos dessa adesão à sua saúde. 
E lembrem-se : o bom senso deve prevalecer em todas as situações.


Catarina Tenório

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

É bom saber...

            Antes de começarmos efetivamente as postagens, é importante fazermos uma breve introdução de alguns conceitos e princípios básicos utilizados na nutrição.
           Hoje em dia, as pessoas têm acesso muito fácil aos alimentos, preferindo alimentos pré-preparados devido à falta de tempo.  A fim de educar a população com relação à quantidade e qualidade de alimentos a serem ingeridos, surgiu a nutrição, buscando ainda, analisar a relação entre alimentação e qualidade de vida dos indivíduos.Pedro Escudero, médico argentino, foi responsável por uma das maiores contribuições para o desenvolvimento da nutrição. Ele introduziu nas escolas de medicina de seu país o estudo da alimentação e nutrição, propondo as Leis da Alimentação. Essas leis indicam que para uma alimentação saudável é necessário ingerir alimentos com quantidade suficiente para cobrir as exigências energéticas, qualidade para oferecer ao organismo todos os nutrientes, harmonia entre as proporções e adequada ao individuo e a sua finalidade.

Nutrição: estudo dos alimentos e dos mecanismos pelos quais o organismo ingere, assimila e utiliza os nutrientes.

Alimento: produtos de origem animal, vegetal ou sintético que fornecem energia.

Nutrientes: elementos responsáveis pela manutenção de todas as reações bioquímicas do organismo.

Caloria: quantidade de energia necessária para elevar a temperatura de 1mL de água em  1˚C.

Metabolismo: conjunto de rações químicas responsáveis pelo processo de síntese e degradação de nutrientes na célula. Divide-se em anabolismo, síntese de compostos, e catabolismo, degradação de compostos.



Fonte: Nutrição Fundamentos e Aspectos Atuais, Julio Tirapegui.